De um lado, uma equipe que marcava sua volta à Taça Libertadores após 11 anos. Do outro, o time que disputava sua partida de número 326 na competição – o recordista do torneio –, dono de três títulos e que compete pela 16ª vez consecutiva (39 vezes no total). Mesmo atuando em São Januário, o Nacional de Montevidéu fez valer sua tradição copeira para chegar à merecida vitória por 2 a 1 sobre um nervoso Vasco, em partida realizada na noite desta quarta-feira, em São Januário, pela primeira rodada do Grupo 5. O público pagante foi de 13.920 (16.838 presentes)
O Vasco terá de esperar quase um mês para buscar a reação no torneio sul-americano. No dia 6 de março o time joga novamente em casa, desta vez contra o Alianza Lima, do Peru. Já o Nacional retorna a campo no dia 16 deste mês, quando recebe o Libertad, do Paraguai. O próximo compromisso do time cruz-maltino será neste domingo, contra o Fluminense, no Engenhão, pela quinta rodada da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Carioca.
Início nervoso
Quando a bola rolou, a ansiedade se manifestou na forma de nervosismo. Perdido em campo, o Vasco apenas olhava o Nacional tocar a bola e chegar ao ataque com relativa facilidade. O time brasileiro se mostrava perdido na marcação e deixava pelo menos um adversário livre para receber a bola. Mas, por sorte, os uruguaios falharam nas tentativas a gol e, aos poucos, a equipe da casa equilibrou a partida.
Mas o clima de apreensão começava a tomar conta de São Januário. A torcida, até então e
mpolgada, se calou. Até que o Vasco acertou sua marcação e teve sucesso chegando ao ataque pelas laterais. Passou a pressionar o Nacional, mas pouco arriscava ao gol. O primeiro chute saiu apenas aos 22 minutos, quando Diego Souza finalizou por cima da baliza de Burián uma bola trabalhada em velocidade com a participação de Thiago Feltri, Felipe e Alecsandro. Escalados para dar qualidade ao passe, Felipe e Juninho não estiveram bem no primeiro tempo. Os veteranos claramente não acompanhavam o ritmo da partida. O camisa 6 tentava alguns dribles, mas reclamava muito da forte marcação adversária. O camisa 8 pouco se apresentava para receber a bola e, assim, não conseguia distribuir jogadas, como era o esperado.
A pressão do Vasco durou pouco tempo. Sem se abalar com a momentânea inferioridade, o Nacional esperou o momento certo para investir novamente no ataque. Calzada e Viudez se aproveitavam da inexperiência de Max e incomodavam pelo lado esquerdo. Depois de duas claras chances de gol perdidas em ocasiões em que a marcação vascaína se desencontrou, o time uruguaio abriu o placar aos 29 minutos. Após cobrança de escanteio, o zagueiro Scotti apareceu no primeiro pau para concluir, mas foi Dedé que acabou por desviar a bola, que passou longe do alcance do goleiro Fernando Prass e entrou.
O Vasco sentiu o golpe e, nervoso, passou a errar muitos passes. O Nacional se segurava valorizando a posse de bola e usando a velha catimba. Diego Souza, em grande jogada individual, sofreu falta dura na entrada da grande área, aos 45 minutos. Especialista, Juninho cobrou mal, e Burián não teve problemas em defender.
Gol logo após o intervalo
O Vasco voltou para o segundo tempo com Fellipe Bastos improvisado no lugar de Max, mas, de imediato, as coisas ficaram ainda mais difíceis. Logo a um minuto, Rodolfo errou a saída de bola e proporcionou um ataque para o Nacional. Viudez avançou pelo lado direito e cruzou para Vicente Sánchez. Livre, o atacante cabeceou de peixinho e ampliou para o Nacional: 2 a 0.
O alugado placar eletrônico de São Januário estampava o bordão “O Vasco é o time da virada”. Mas o que se via em campo eram jogadores apáticos, que apenas observavam a movimentação adversária. Aos cinco, Sanchez perdeu um gol incrível para o Nacional, chutando para fora depois de driblar Fernando Prass.
Sem apresentar reação, o Vasco não conseguia se articular para criar uma jogada de ataque consistente. Aos 15, o técnico Cristóvão Borges promoveu a estreia de Carlos Tenorio, que substituiu Felipe. O equatoriano mostrou muita disposição e procurou se movimentar, mas não vencia a marcação adversária. O Nacional se fechava atrás e encontrava muitos espaços para contra-atacar, aproveitando-se das subidas desorganizadas de seu adversário.
Alecsandro diminui
À medida que entendeu que precisava apostar na qualidade dos passes para levar perigo ao Nacional, o Vasco passou a chegar à frente com mais consistência. Assim diminuiu a desigualdade, aos 28 minutos. Diego Souza deu bom passe para Juninho, que recebeu pelo lado direito e cruzou rasteiro. Alecsandro apareceu e concluiu para a rede: 1 a 2.
Quando poderia manter a pegada e buscar ao menos o empate, o Vasco não conseguiu dar prosseguimento às jogadas. Já com o experiente Recoba em campo, o Nacional tocava a bola com toda a calma do mundo até encontrar brechas para finalizar. Na arquibancada, a torcida mostrava apreensão e se irritava. Sobrou para Rodolfo, para Fellipe Bastos e até para o técnico Cristóvão Borges, que chegou a ser chamado de burro.
Aos 45 minutos, Juninho cobrou falta na área, e Tenorio subiu para cabecear. A bola entrou, mas o assistente marcou, corretamente, impedimento do equatoriano. Após reclamar no banco de reservas, o zagueiro Renato Silva foi expulso. E foi assim, fazendo valer sua experiência na Libertadores e se aproveitando do nervosismo do Vasco, que o Nacional se segurou e garantiu a vitória em São Januário.
O Vasco terá de esperar quase um mês para buscar a reação no torneio sul-americano. No dia 6 de março o time joga novamente em casa, desta vez contra o Alianza Lima, do Peru. Já o Nacional retorna a campo no dia 16 deste mês, quando recebe o Libertad, do Paraguai. O próximo compromisso do time cruz-maltino será neste domingo, contra o Fluminense, no Engenhão, pela quinta rodada da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Carioca.
Início nervoso
Quando a bola rolou, a ansiedade se manifestou na forma de nervosismo. Perdido em campo, o Vasco apenas olhava o Nacional tocar a bola e chegar ao ataque com relativa facilidade. O time brasileiro se mostrava perdido na marcação e deixava pelo menos um adversário livre para receber a bola. Mas, por sorte, os uruguaios falharam nas tentativas a gol e, aos poucos, a equipe da casa equilibrou a partida.
Mas o clima de apreensão começava a tomar conta de São Januário. A torcida, até então e
mpolgada, se calou. Até que o Vasco acertou sua marcação e teve sucesso chegando ao ataque pelas laterais. Passou a pressionar o Nacional, mas pouco arriscava ao gol. O primeiro chute saiu apenas aos 22 minutos, quando Diego Souza finalizou por cima da baliza de Burián uma bola trabalhada em velocidade com a participação de Thiago Feltri, Felipe e Alecsandro. Escalados para dar qualidade ao passe, Felipe e Juninho não estiveram bem no primeiro tempo. Os veteranos claramente não acompanhavam o ritmo da partida. O camisa 6 tentava alguns dribles, mas reclamava muito da forte marcação adversária. O camisa 8 pouco se apresentava para receber a bola e, assim, não conseguia distribuir jogadas, como era o esperado.
A pressão do Vasco durou pouco tempo. Sem se abalar com a momentânea inferioridade, o Nacional esperou o momento certo para investir novamente no ataque. Calzada e Viudez se aproveitavam da inexperiência de Max e incomodavam pelo lado esquerdo. Depois de duas claras chances de gol perdidas em ocasiões em que a marcação vascaína se desencontrou, o time uruguaio abriu o placar aos 29 minutos. Após cobrança de escanteio, o zagueiro Scotti apareceu no primeiro pau para concluir, mas foi Dedé que acabou por desviar a bola, que passou longe do alcance do goleiro Fernando Prass e entrou.
O Vasco sentiu o golpe e, nervoso, passou a errar muitos passes. O Nacional se segurava valorizando a posse de bola e usando a velha catimba. Diego Souza, em grande jogada individual, sofreu falta dura na entrada da grande área, aos 45 minutos. Especialista, Juninho cobrou mal, e Burián não teve problemas em defender.
Gol logo após o intervalo
O Vasco voltou para o segundo tempo com Fellipe Bastos improvisado no lugar de Max, mas, de imediato, as coisas ficaram ainda mais difíceis. Logo a um minuto, Rodolfo errou a saída de bola e proporcionou um ataque para o Nacional. Viudez avançou pelo lado direito e cruzou para Vicente Sánchez. Livre, o atacante cabeceou de peixinho e ampliou para o Nacional: 2 a 0.
O alugado placar eletrônico de São Januário estampava o bordão “O Vasco é o time da virada”. Mas o que se via em campo eram jogadores apáticos, que apenas observavam a movimentação adversária. Aos cinco, Sanchez perdeu um gol incrível para o Nacional, chutando para fora depois de driblar Fernando Prass.
Sem apresentar reação, o Vasco não conseguia se articular para criar uma jogada de ataque consistente. Aos 15, o técnico Cristóvão Borges promoveu a estreia de Carlos Tenorio, que substituiu Felipe. O equatoriano mostrou muita disposição e procurou se movimentar, mas não vencia a marcação adversária. O Nacional se fechava atrás e encontrava muitos espaços para contra-atacar, aproveitando-se das subidas desorganizadas de seu adversário.
Alecsandro diminui
À medida que entendeu que precisava apostar na qualidade dos passes para levar perigo ao Nacional, o Vasco passou a chegar à frente com mais consistência. Assim diminuiu a desigualdade, aos 28 minutos. Diego Souza deu bom passe para Juninho, que recebeu pelo lado direito e cruzou rasteiro. Alecsandro apareceu e concluiu para a rede: 1 a 2.
Quando poderia manter a pegada e buscar ao menos o empate, o Vasco não conseguiu dar prosseguimento às jogadas. Já com o experiente Recoba em campo, o Nacional tocava a bola com toda a calma do mundo até encontrar brechas para finalizar. Na arquibancada, a torcida mostrava apreensão e se irritava. Sobrou para Rodolfo, para Fellipe Bastos e até para o técnico Cristóvão Borges, que chegou a ser chamado de burro.
Aos 45 minutos, Juninho cobrou falta na área, e Tenorio subiu para cabecear. A bola entrou, mas o assistente marcou, corretamente, impedimento do equatoriano. Após reclamar no banco de reservas, o zagueiro Renato Silva foi expulso. E foi assim, fazendo valer sua experiência na Libertadores e se aproveitando do nervosismo do Vasco, que o Nacional se segurou e garantiu a vitória em São Januário.
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