segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Pantanal


O bioma Pantanal é considerado uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta. Este bioma continental é considerado o de menor extensão territorial no Brasil, entretanto este dado em nada desmerece a exuberante riqueza que o referente bioma abriga. A sua área aproximada é 150.355  km² (IBGE,2004), ocupando assim 1,76% da área total do território brasileiro. Em seu espaço territorial o bioma, que é uma planície aluvial, é influenciado por rios que drenam a bacia do Alto Paraguai.
 
O Pantanal sofre influência direta de três importantes biomas brasileiros: Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica. Além disso sofre influência do bioma Chaco (nome dado ao Pantanal localizado no norte do Paraguai e leste da Bolívia). Uma característica interessante desse bioma é que muitas espécies ameaçadas em outras regiões do Brasil persistem em populações avantajadas na região, como é o caso do tuiuiú – ave símbolo do Pantanal. Estudos indicam que o bioma abriga os seguintes números de espécies catalogadas: 263 espécies de peixes, 41 espécies de anfíbios, 113 espécies de répteis, 463 espécies de aves e 132 espécies de mamíferos sendo 2 endêmicas. Segundo a Embrapa Pantanal, quase duas mil espécies de plantas já foram identificadas no bioma e classificadas de acordo com seu potencial, e  algumas apresentam vigoroso potencial medicinal.

Apesar de sua beleza natural exuberante o bioma vem sendo muito impactado pela ação humana, principalmente pela atividade agropecuária, especialmente nas áreas de planalto adjacentes do bioma. De acordo com o Programa de Monitoramento dos Biomas Brasileiros por Satélite – PMDBBS, realizado com imagens de satélite de 2009, o bioma Pantanal  mantêm 83,07% de sua cobertura vegetal nativa.

Assim como a fauna e flora da região são  admiráveis, há de se destacar a rica presença das comunidades tradicionais como as indígenas, quilombolas, os coletores de iscas ao longo do Rio Paraguai, comunidade Amolar e Paraguai Mirim, dentre outras. No decorrer dos anos essas comunidades influenciaram diretamente na formação cultural da população pantaneira.

Apenas 4,6% do Pantanal encontram-se protegidos por unidades de conservação, dos quais 2,9% correspondem a UCs de proteção integral e 1,7% a UCs de uso sustentável (BRASIL, 2015).

IBGE. Mapa de Biomas e de Vegetação. 2004. Disponível em: 
http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/21052004biomashtml.shtm 

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Cadastro Nacional de Unidades de Conservação - CNUC (2010). Disponível em: http://www.mma.gov.br/areas-protegidas/cadastro-nacional-de-ucs

Postado por Carlos PAIM

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Site da FM America 100.9 no Painel da Parceria: Fundação 

Portal do Pantanal/ Painel do Coronel Paim

http://americafmonline.com.br/site/


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Postado por: Ygor I. Mendes 

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Chaco brasileiro: uma riqueza sul-mato-grossense


Por Aline Peixoto e Lívia Catanho
O Chaco é um tipo de vegetação onde predominam plantas com folhas relativamente pequenas providas geralmente de espinhos, sendo comuns espécies de quebrachos, barreirinho, labão, palo santo, além de cactos e bromélias. O solo onde a vegetação é encontrada é caracterizado por drenagem lenta ocasionando o encharcamento do terreno após as chuvas.
Na América do Sul a vegetação conta com uma área superior a 800.000 km² de extensão, compreendendo países como a Argentina (norte), Paraguai (centro e oeste), Bolívia (sul) e uma a uma pequena faixa do Brasil, situada no sudoeste de Mato Grosso do Sul, na região do Pantanal.
A professora doutora de Biologia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Ângela Sartori afirma, “Porto Murtinho é o município com as maiores manchas dessa vegetação. Ela é única no Pantanal e no Brasil, ou seja, em nenhum lugar do Brasil o conjunto de plantas e os organismos relacionados se fará como no Chaco de Porto Murtinho”.
Em razão dessa exclusividade concedida à região sul-mato-grossense pela natureza e da pouca distribuição na biodiversidade brasileira, o lugar atrai os olhares de diversos estudiosos que busca conhecer este bioma único e ainda pouco explorado, como é o caso do projeto de pesquisa “Leguminosae do Chaco brasileiro: Sistemática, Diversidade, Fenologia e Adaptações” feito pelo grupo de biologia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), coordenado pela própria doutora Ângela Sartori. O grupo de botânicos visa estudar representantes de leguminosas do Chaco brasileiro sob o aspecto morfológico, fisiológico, ecológico, citogenético e molecular.
De acordo com Sartori, a primeira pesquisa feita na região chaqueana foi iniciada em 2004 e serviu de estímulo para o desenvolvimento de outras já concluídas ou em andamento. O projeto “Leguminosae do Chaco brasileiro”, por exemplo, já conseguiu, ao longo do tempo, registrar cerca de 70 espécies de leguminosas na região com registro de ocorrência preferencial de algumas delas para o chaco.
“O projeto está em fase final e diferentes estudos estão sendo concluídos. Para determinadas espécies foram efetuadas investigações sobre o sistema subterrâneo, polinizadores, período de floração e frutificação das espécies além de estudos moleculares. Os dados estão sendo analisados”, detalha Ângela Sartori.
A pesquisadora vai além das análises científicas e explica a importância dos estudos para a população como um todo, embora muitas pessoas não saibam ao menos da existência de uma vegetação como essa. “O Chaco encontra-se ameaçado devido à crescente ação antrópica que vem promovendo a décadas o desmatamento das áreas nativas, e somente conhecendo a área e que será possível propor alternativas para a preservação do bioma”, alerta ela.
O que trocando em miúdos significa que a depredação humana para uso da pecuária de corte em Mato Grosso do Sul, é a principal ameaça para a extinção desse sistema rico em biodiversidade. Para que isso não aconteça, é essencial que se entenda melhor essa vegetação, para que assim possam ser propostas medidas de conservação com maior critério e segurança.
Para o andamento das pesquisas o “Leguminosae do Chaco brasileiro” conta com o financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O projeto atraiu o interesse de outras instituições e hoje mantêm parceira com docentes e pós-graduandos do Departamento de Botânica da Universidade de Campinhas (Unicamp).
Atualmente o projeto compreende uma equipe de 25 pessoas, dentre eles: pesquisadores docentes do Programa de pós-graduação em Biologia Vegetal do laboratório de Botânica da UFMS e do Programa de pós-graduação em Biologia Vegetal da Unicamp. Além de discentes de iniciação científica, mestrandos e doutorandos.
Chaco
A palavra chaco vem do idioma quíchua e significa terra de caça. O chaco é uma área que abriga grande diversidade de habitats, com extensas áreas planas, serras, rios de grande extensões que cortam desde savanas secas e brejos até grandes extensões de florestas. Em decorrência desse ecossistemas variado no Chaco é possível encontrar uma infinidade de espécies, que inclui animais como a onça-pintada, anta, cervo, tatu, tamanduá, ema, seriema, garça e o porco selvagem.

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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Proposta prevê estágio obrigatório para alunos de medicina no SUS
 
Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil Edição: Carolina Pimentel 
         
Os estudantes de medicina terão de fazer estágio obrigatório no Sistema Único de Saúde (SUS). O estágio será na atenção básica, em urgência e emergência, e corresponderá a pelo menos 30% da carga horária prevista para o internato da graduação. Além disso, os alunos passarão a cada dois anos por avaliação obrigatória e classificatória para programas de residência médica. Essas são algumas das mudanças curriculares apresentadas hoje (26) pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).
No documento apresentado nesta quarta-feira, o CNE estabelece seis anos para a graduação, descartando as possibilidades apresentadas inicialmente pelo governo de que o curso tivesse a duração de oito anos.
A reformulação das diretrizes curriculares faz parte da Lei 12.871/2013, que instituiu o Programa Mais Médicos, no ano passado. O CNE ainda está recebendo as últimas sugestões e têm um mês para apresentar a
versão definitiva ao Ministério da Educação (MEC).  As diretrizes atuais foram definidas em 2001.
Pelas novas diretrizes, 35% da carga horária da graduação deverão ser voltadas à prática. Dessa carga, 30% serão no SUS. O restante da carga horária deverá incluir clínica médica, cirurgia, ginecologia-obstetrícia, pediatria, saúde coletiva e saúde mental. Quanto à avaliação dos alunos, será nacional, sob a responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
As diretrizes estipulam também uma maior articulação com a residência médica, que terá como prioridade o atendimento no SUS. A partir de 2018, a residência deverá ser universalizada, ofertada a todos os egressos de 2017.
Os cursos de medicina em funcionamento terão prazo de um ano para implementar as diretrizes às turmas abertas, após a publicação das mudanças. Os estudantes matriculados, antes da vigência das novas regras, poderão graduar-se conforme as diretrizes de 2001 ou optar pelas novas, dependendo da instituição.
A expectativa, com o Mais Médicos, é a abertura de 11.447 vagas em cursos de medicina até 2017 — sendo 3.615 em universidades federais e 7.832 em instituições particulares. Na residência, para a universalização, deverão ser ofertadas 12.372 novas vagas.
Presente na reunião de apresentação das diretrizes, a coordenadora-geral da Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina, Monique França, disse que falta detalhamento das novas propostas, como, por exemplo, de que forma as aulas práticas serão melhoradas, e que devem ser levadas em consideração as especificidades de cada região do país.
A estudante também fez críticas à avaliação nacional. Segundo ela, uma única prova para todo o país não irá abordar aspectos regionais, e, sendo obrigatória e pré-requisito para a residência, poderá prejudicar os estudantes e levar ao ranqueamento das instituições avaliadas. "As atuais diretrizes foram discutidas por quase uma década, essas em 180 dias", ressaltou, dizendo que poucas propostas dos estudantes foram acatadas.
As escolas de medicina também fizeram considerações sobre a avaliação dos estudantes. A presidenta da Associação Brasileira de Educação Médica (Abem), Janete Barbosa, destacou a importância das avaliações institucionais. "As especificidades das instituições devem ser levadas em conta. Isso é importante para que as escolas saibam onde se encontram mais fortes e mais frágeis e possam buscar apoio nesse sentido". Para Janete, o processo de implementação das novas diretrizes é "longo, estamos trabalhando com a formação, com valores".   
O pesquisador e professor de pós-graduação do Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa José Lúcio Machado comparou a avaliação ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) - usado como vestibular nacional para ingresso no ensino superior - e disse que considera a iniciativa um avanço na entrada para a residência médica.
O secretário de Educação Superior e presidente da Comissão Nacional de Residência Médica, Paulo Speller, acredita que o fato de os estudantes terem de permanecer mais tempo atendendo pelo SUS forçará o sistema a se preparar para receber os alunos e profissionais. "Será necessária a infraestrutura adequada para o cenário de prática. Só podemos expandir as vagas nos novos cursos se tivermos como base uma infraestrutura adequada", disse.
A criação de vagas nas particulares, que terão a maior parcela, por meio de editais foi alvo de
críticas das instituições privadas.
Atualmente, o Brasil tem uma média de 1,8 médico por mil habitantes. Com o Mais Médicos, o objetivo é chegar a 2,7 médicos por mil habitantes em 2026, além da distribuição desses profissionais por áreas com déficit de médicos.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Romário diz que será candidato ao Senado

"Tenho certeza que vou ganhar [a disputa ao senado]. Com muita fé", frisou o ex-jogador de futebol

TNOnline FolhaPress
Credito:   Romário diz que será candidato ao Senado (Foto: Arquivo) ( )
SÃO PAULO, SP, 17 de fevereiro (Folhapress) - O deputado federal Romário (PSB-RJ) anunciou hoje que será candidato a senador nas próximas eleições. O ex-jogador da seleção brasileira foi eleito em 2010 com 146.859 votos para a Câmara.

"Como senador, eu acho que, especificamente para o Rio, vou ter a oportunidade de fazer coisas mais concretas, mais diretas e mais pontuais", disse Romário ao jornal "O Globo".

Ele contou também que o seu partido não deverá ter candidatura própria ao governo estadual. Lindbergh Farias (PT), Anthony Garotinho (PR) e Miro Teixeira (Pros) já pediram apoio do parlamentar. Romário preside o PSB no Rio.

Ele se desfiliou do partido em agosto por divergências internas e retornou em outubro, após intervenção do presidente nacional da sigla, o governador Eduardo Campos (PE). Teve como garantia a promessa de que poderá disputar a Prefeitura do Rio em 2016.

"Tenho certeza que vou ganhar [a disputa ao senado]. Com muita fé", acrescentou Romário ao jornal.

Em novembro, o deputado convidou o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, a se filiar ao partido para disputar o governo do Rio em 2014. O apelo foi postado publicamente no Facebook.

Na Câmara, ele é um dos principais críticos aos gastos públicos para a realização da Copa do Mundo.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014


Dilma estuda dar sexto ministério ao PMDB para assegurar apoio

   
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A presidente Dilma Rousseff tem sido aconselhada por interlocutores a rever sua posição e dar o sexto ministério ao PMDB. O objetivo é evitar rebeliões no partido, estratégico ao projeto de reeleição.
Dilma voltou de Cuba nesta quarta-feira (29) disposta a retomar as negociações para a última reforma ministerial do mandato.
Integrantes do governo se mostravam pessimistas com a ida do empresário Josué Gomes para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Nos últimos dias, Dilma foi avisada das dificuldades dele em deixar a Coteminas, empresa de sua família.
Assim, a pasta pode ser usada para contemplar um aliado ou acomodar alguém da cota pessoal da presidente.
Dilma tem três destinos possíveis para aliados: além do Desenvolvimento, o Ministério da Ciência e Tecnologia e a Secretaria de Portos.
Prevalecendo a ideia de dar o sexto ministério ao PMDB, a sigla poderia ser alojada tanto na primeira quanto na segunda pastas. Com isso, Portos poderia acomodar o PTB, cujo indicado é Benito Gama.
Relações Institucionais, responsável pela articulação política o Congresso, tende a continuar com Ideli Salvatti.
Um dos cotados para a Educação é Henrique Paim, secretário-executivo do órgão. O governador Cid Gomes (Pros-CE), patrocina o nome de Maria Izolda Cela de Arruda Coelho, sua secretária de Educação, para o posto.