segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012


Palmeiras e São Paulo empatam por 3 a 3

Time de Felipão chegou a ficar três vezes à frente no placar, mas permitiu que o Tricolor chegasse ao empate
Barcos tenta passar pela marcação de Rhodolfo: argentino marcou dois gols, mas não deu a vitória ao Palmeiras / Fernando Calzzani/AEBarcos tenta passar pela marcação de Rhodolfo: argentino marcou dois gols, mas não deu a vitória ao PalmeirasFernando Calzzani/AE

    Ouça também

  • Ouça o gol de Daniel Carvalho, na voz de José Silvério (Palmeiras 1 x 0 São Paulo)
  • Ouça o gol de Cícero (Palmeiras 1 x 1 São Paulo)
  • Ouça o gol de Barcos (Palmeiras 2 x 1 São Paulo)
  • Ouça o gol de Willian José (Palmeiras 2 x 2 São Paulo)
  • Ouça o gol de Barcos (Palmeiras 3 x 2 São Paulo)
  • Ouça o gol de Fernandinho (Palmeiras 3 x 3 São Paulo)
Em um clássico pra lá de eletrizante neste domingo, Palmeiras e São Paulo empataram por 3 a 3 no Prudentão, pela décima rodada do Paulistão. O time de Felipão chegou a ficar três vezes à frente no placar, mas permitiu que o Tricolor chegasse ao empate. Cícero, Willian José e Fernandinho fizeram os gols da equipe comandada por Emerson Leão, enquanto o Alviverde marcou com Daniel Carvalho e Barcos (duas vezes).

O resultado não altera muito a situação dos rivais na tabela de classificação. Embora tenha perdido a chance de assumir a vice-liderança, já que o Guarani foi derrotado pelo Guaratinguetá, o Palmeiras chegou aos 22 pontos e permanece em terceiro lugar. O São Paulo, por sua vez, segue em quinto, com 19.

Na próxima rodada, o Alviverde enfrenta o Linense na quarta-feira, às 22h, no Gilbertão. Já o Tricolor recebe o Guaratinguetá no Morumbi, na quinta-feira, às 19h30.

O jogo

O São Paulo iniciou a partida tomando a iniciativa. Logo aos 2 minutos, Lucas arriscou um chute de fora da área, mas sem perigo. Três minutos depois, aconteceu o que o São Paulo mais temia antes de começar o jogo. João Vitor sofreu falta na entrada da área e Marcos Assunção se preparou para cobrar. Porém, não foi o volante que bateu. Daniel Carvalho correu para a bola e colocou no canto do goleiro Denis, abrindo o placar para o Palmeiras.

Após o gol, o Alviverde seguiu melhor na partida, trabalhando bem a bola no campo de ataque, mas pecando no último passe. Aos 14 minutos, João Vitor bateu da meia-lua, mas a bola saiu à direita do gol de Denis.
Dois minutos depois veio a resposta do Tricolor. Jadson chutou de fora da área e obrigou Deola a fazer boa defesa, colocando a bola para escanteio.

Ainda superior ao São Paulo, o Verdão chegou mais uma vez ao ataque, dessa vez com Daniel Carvalho. Aos 22, o meia fez bela jogada individual, mas tocou muito forte para Barcos na área. Rhodolfo chegou antes do argentino e afastou, jogando a bola no pé de João Vitor. Na volta, o volante arriscou mais uma e mandou bem por cima do gol.

Aos 26 minutos, Barcos voltou para ajudar na marcação e desarmou Piris ainda no campo de defesa. O argentino arrancou o campo inteiro e soltou a bola para Maikon Leite. O atacante tocou para Daniel Carvalho, que girou em cima de Rhodolfo e arriscou bom chute da meia-lua. A bola passou raspando a trave esquerda de Denis.

O Tricolor, que melhorou um pouco passada a metade do primeiro tempo, chegou ao empate aos 30 minutos. Casemiro recebeu bom passe na direita da área e cruzou rasteiro. A defesa palmeirense vacilou e a bola sobrou para Cícero, que, na pequena área, só teve o trabalho de empurrar para o fundo do gol.

Não deu muito tempo para os são-paulinos comemorarem. Aos 37 minutos, Barcos recebeu bom passe de Maikon Leite e, dentro da grande área, dominou de costas para Paulo Miranda. O atacante aproveitou um escorregão do zagueiro, ainda cortou Rhodolfo e fuzilou de canhota para desempatar para o Verdão.

Aos 43 minutos, Casemiro arriscou um belo chute da intermediária. Deola espalmou para escanteio. Na cobrança, Jadson colocou para dentro da área e a bola passou por todo mundo na pequena área palmeirense.

Na volta do intervalo, o São Paulo teve a primeira boa chance. Após confusão da defesa palmeirense na área, a bola sobrou para Willian José, que bateu nas mãos de Deola. Aos 6 minutos, Cortez chapelou Cicinho na grande área e foi derrubado pelo palmeirense. Wilson Luiz Seneme considerou falta e marcou a penalidade. Na cobrança, bola para um lado, goleiro para o outro. Willian José bateu bem e igualou o marcador no Prudentão.

Logo após o empate, o Palmeiras veio mais uma vez com perigo. Daniel Carvalho recebeu dentro da área e bateu rasteiro para a defesa segura de Denis. O início da etapa complementar do São Paulo foi muito melhor em relação ao primeiro tempo. Aos 16 minutos, Lucas fez grande jogada na frente da área e sofreu falta. Cícero cobrou por cima da barreira e acertou o travessão do goleiro Deola.

Mesmo com o São Paulo melhor, o Palmeiras assumiu de novo a vantagem do placar. Após cobrança de falta de Juninho pela esquerda, Rhodolfo e Paulo Miranda subiram e não conseguiram cabecear. A bola achou o pé de Barcos, que dominou e bateu na saída de Denis, colocando o Verdão na frente aos 26 minutos da etapa final.

Quatro minutos depois, Fernandinho igualaria novamente o placar do excelente Choque-Rei. O atacante recebeu na entrada da área, cortou para a perna direita e mandou um lindo chute no canto esquerdo de Deola, que nada pôde fazer. Aos 33, nova chance para o Tricolor. Cícero cobrou falta rasteira e Deola espalmou para evitar uma virada do São Paulo.

FICHA TÉCNICA:

PALMEIRAS (3): Deola, Cicinho, Leandro Amaro, Henrique e Juninho; Márcio Araújo, Marcos Assunção, João Vitor (Chico, 42'/2ºT) e Daniel Carvalho (Patrik, 23'/2ºT); Maikon Leite e Barcos.Técnico: Luiz Felipe Scolari

SÃO PAULO (3): Denis, Piris, Paulo Miranda, Rhodolfo e Cortez; Denilson, Casemiro (Rodrigo Caio, 15'/2ºT), Cícero e Jadson (Fernandinho, Intervalo); Lucas e Willian José. Técnico: Emerson Leão

Gols: Daniel Carvalho, 5'/1ºT (1-0); Cícero, 30'/1ºT (1-1); Barcos, 37'/1ºT (2-1); Willian José, 9'/1ºT (2-2); Barcos, 26'/2ºT (3-2); Fernandinho, 30'/2ºT
Cartões amarelos: Marcos Assunção, Henrique (PAL); Paulo Miranda (SAO)
Cartões vermelhos: -
Estádio: Prudentão, Presidente Prudente (SP)
Data/hora: 26/2/2012 - 16h (de Brasília)
Árbitro: Wilson Luiz Seneme 9SP)
Auxiliares: Herman Brumel Vani (SP) e Danilo Ricardo Simon Manis (SP)
Renda/público: R$ 556.265,00/ 19.161 Pagantes

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Loco Abreu perde pênalti decisivo, e Fluminense vai à final contra o Vasco (Postado por Erick Oliveira)

Na segunda semifinal da Taça Guanabara, nesta quinta-feira, a emoção ficou para o fim. O Fluminense superou o Botafogo na disputa por pênaltis (4 a 3) e fará a final contra o Vasco, no domingo, no Engenhão. Coube ao ídolo alvinegro Loco Abreu o papel de vilão, após empate por 1 a 1 no tempo normal. O uruguaio bateu a quinta cobrança alvinegra da série e parou nas mãos de Diego Cavalieri, que também defendeu chute de Lucas e se tornou o herói da noite. Os gols do Clássico Vovô, que teve o Tricolor um pouco superior, principalmente no segundo tempo, foram de Elkeson e Leandro Euzébio, também perto do desfecho, que foi eletrizante.
O resultado não acaba com o jejum de vitórias do Fluminense em clássicos cariocas (agora, de 12 partidas). Mas pelo menos deixa para trás dois tabus recentes, que incomodavam: a marca de empacar nas semifinais da Taça Guanabara - foi eliminado nos últimos quatro anos - e a de não superar o Botafogo em jogos decisivos ultimamente - perdera os últimos quatro duelos (três semifinais e uma final de turno).
Já o Alvinegro, único grande carioca fora da Taça Libertadores, terá o segundo turno para correr atrás da vaga na decisão do estadual. A trajetória recomeça às 19h30m da próxima quarta-feira, em partida contra o Americano, no Godofredo Cruz.
Equilíbrio geral, mas muitos erros
Com esquemas semelhantes, era de se esperar que as jogadas não fossem muito distintas. O primeiro tempo se baseou em velocidade pelas pontas, quase sempre terminando num cruzamento. A bola aérea, no entanto, não estava nada afiada em ambos os lados. Isso se deveu ao desempenho apagado das duas estrelas ofensivas: Fred, vigiado de perto por Antônio Carlos, e Loco Abreu, sumido, mas que eventualmente via Leandro Euzébio como sombra.
O ritmo do clássico foi frenético e pegado no começo, mas, diferentemente da semifinal de quarta-feira, entre Vasco e Flamengo, a qualidade técnica decepcionou. O erro no último passe prevaleceu e brecava a empolgação. Participativos, Elkeson e Thiago Neves armaram boas tentativas, com dribles importantes no meio, mas não conseguiram dar sequência nas tabelas.
Até as armas recentes de Oswaldo de Oliveira e Abel Braga - Herrera e Wellington Nem - também falharam. A dupla, bem marcada, quando tocou na bola, acertou pouco. Do lado do Botafogo, a marcação era frouxa até a intermediária. Os tricolores, por sua vez, optaram por uma pressão maior. E, pouco a pouco, quem contribuiu para a cadência do jogo foi a arbitragem de Péricles Bassols, que apontava falta em qualquer contato, irritando ainda mais os já nervosos times.
No geral, Jefferson teve mais trabalho do que Diego Cavalieri na etapa inicial. Em sequência, duas das bolas mais perigosas pararam nas mãos dos goleiros. Primeiro, Elkeson, aos 12 minutos, bateu com efeito e viu a chance ser espalmada para o alto. Depois, Fred e Deco esbarram no camisa 1 do Glorioso, em arremates de dentro da área - a segunda defesa foi de pura coragem.
Gols incendeiam a semifinal
O equilíbrio era marcante e só perdia para a falta de capricho. Mesmo antes do intervalo, o duelo já tinha cheiro de disputa de pênaltis. Parecia que seria preciso um erro fatal ou uma mudança efetiva. Nada disso acontecia, porém. Precavidos, os treinadores pagaram para ver e mantiveram o espelho: um time parecia a imagem refletida do outro, até nas características dos jogadores.
O Flu, ainda assim, voltou mais aceso e mostrava que poderia dominar. Foi capaz de acuar o Botafogo e criar três oportunidades em 15 minutos. A melhor delas em cabeçada certeira de Thiago Neves, que fez Jeffeson praticar belíssima defesa, aos 13. A insistência no jogo aéreo tinha Fred como alvo, mas Antônio Carlos seguia soberano na briga. Os tricolores reclamaram de pênalti num lance polêmico, já que Nem foi tocado por Márcio Azevedo.
Passada a parada técnica, nada de substituições. Da arquibancada, ansiosos por uma jogadinha individual correta que fosse, os torcedores começavam a inflamar as equipes da arquibancada. Abel, então, pôs Araújo em campo no lugar de Wellington Nem. Antes que pudesse ter resultado, o alvinegro Lucas lançou Herrera, o sistema defensivo errou ao fazer linha de impedimento, e o argentino deixou Elkeson livre para escorar e abrir o placar para o Botafogo, aos 28.
A movimentação mexeu com o jogo, que não parou mais nos minutos posteriores. O Fluminense não se abateu e teve Rafael Moura entrando no lugar do lateral Bruno. O empate amadurecia, até que, também numa linha de impedimento que Azevedo não acompanhou, Leandro Euzébio recebeu na área, aos 34, e só escolheu o canto para balançar a rede e igualar tudo de novo. O Tricolor mereceu, pois era superior.
O panorama, assim, tornou a mudar: Oswaldo de Oliveira desfez a troca e mandou Caio a campo, na vaga do volante Marcelo Mattos, atendendo aos gritos da galera. O lá e cá continuou, e a semifinal crescia em emoção. O Botafogo assustou em jogada secreta ensaiada, mas de nada adiantou. Chances claras, mesmo, não aconteceram, e os goleiros seguraram a onda quando exigidos, acalmando os companheiros.
Não teve jeito. Com apenas dois minutos de acréscimo, Péricles Bassols jogou para a marca da cal a definição do adversário do Vasco no domingo.
Três pênaltis perdidos. Loco perde o final
A lista de batedores dos técnicos indicava o atacante Loco Abreu e o zagueiro Anderson para fechar. O Flu venceu o cara e coroa para começar a série. Fred marcou; na sequência, Andrezinho também fez o seu; Jean destoou e bateu muito mal, para a defesa de Jefferson; Herrera deu sua pancada tradicional e empatou; Thiago Neves também fez; Lucas desperdiçou; Renato e Rafael Moura anotaram os seus gols; e, no fim, Loco Abreu, logo o ídolo, parou em Cavalieri. Fluminense na final da Taça Guanabara.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Tite aprova, mas quer evolução de Adriano: 'Vai procurar intensidade' (Postado por Erick Oliveira)

Adriano recebeu aplausos da torcida, mas ainda precisa melhorar para voltar a jogar com frequência no Corinthians. Depois da estreia dele como titular na vitória por 1 a 0 sobre o São Caetano, no ABC, pelo Paulistão, o técnico Tite espera uma evolução maior do centroavante.
- Assim como ele atingiu condicionamento para ser utilizado, ele vai procurar intensidade. Ele ainda carece de um condicionamento físico melhor. Foi um primeiro passo, mas ainda está em um processo de evolução.
Tite não condiciona a evolução à sequência de jogos e dá seu recado sobre a maneira ideal do Imperador se comportar para voltar a atuar. O treinador exige o mesmo empenho nos treinamentos para que ele consiga ser relacionado nas próximas partidas e tenha uma produção melhor.
- Treina com ritmo de jogo para dar intensidade. Não tem nada de preguiça, toca para o lado, não vai, não compete. Aí, quando vem aqui para o jogo, a primeira coisa que vai falar é que está sem ritmo de jogo. Estou falando isso porque já fui boleiro. Quando você vai para o treino e bota pau dentro, você tem ritmo. É igual para todos.
Contra o São Caetano, Adriano se empenhou, mas mostrou que ainda precisa evoluir. O jogador teve dificuldades para colocar velocidade em alguns lances e sofreu para sair da marcação. Foram dois chutes a gol e um belo passe para Ramírez desperdiçar boa chance, no segundo tempo.
Tite ainda não fala como pretende montar a equipe para enfrentar a Portuguesa, quarta-feira, às 22h (horário de Brasília), no Pacaembu, pelo Paulistão. A tendência é de que os titulares voltem a atuar. A presença de Adriano não é certa.
- Essa semana foi muito cansativa. Vou pensar nisso depois.
Adriano passou o domingo de carnaval no Rio de Janeiro. Ele e os demais jogadores se reapresentam no CT às 16h desta segunda-feira.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012


Palmeiras vence o Guará e retoma a liderança

Palmeiras saiu perdendo, mas conseguiu a virada

Scolari - Avai x Palmeiras (site oficial AvaiFC)
Com Valdivia e Luan lesionados e Cicinho suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o Verdão foi a Guaratinguetá, pela 8ª rodada do Campeonato Paulista, enfrentar o Guará, no estádio Dario Rodrigues Leite. Com gols de Artur, Barcos e João Vitor, o time alviverde garantiu os 3 pontos necessários para a retomada da liderança.
Nos primeiros minutos de jogo, as duas equipes exploraram o campo em ritmo acelerado. Aos 4 min, após receber um cruzamento pela esquerda, Maikon Leite bateu com força e a bola desviou na mão do goleiro Jailson. No contra-ataque, o time adversário fez boa jogada, Lúcio Flávio recebeu, arriscou e carimbou Artur.
Aos 10 min, Pio driblou Juninho, arriscou um forte chute da intermediária e fez um belíssimo gol, inaugurando o placar. Como reação, um minuto depois, Maikon Leite arrancou pela direita, cruzou, mas Patrik bateu fraco, facilitando a defesa do goleiro adversário.
A partir dos 12 min, o Palmeiras levou forte pressão à defesa da casa. No minuto seguinte, Barcos recebeu uma bola cruzada de Artur e tocou para Maikon Leite, que teve seu chute prensado pelo zagueiro Baggio. Dois minutos depois, Pio voltou a levar perigo ao gol do Palmeiras arriscando um chute de longe, porém a bola passou por cima da trave.
Aos 18 min, Marcos Assunção cobrou escanteio, Jailson deu rebote para a área, Barcos chutou e, no segundo rebote do goleiro, Artur chutou, fazendo com que a bola desviasse e tocasse nas redes para o empate palmeirense.
Artur saiu machucado aos 32 min e João Vitor entrou em seu lugar. Após 4 min, o atacante levou cartão amarelo por falta em Djavan. Aos 36 min, Maikon Leite carregou a bola, bateu em diagonal e a bola explodiu no zagueiro Fernando.
Aos 46 min, o volante Daniel fez falta dura em Maikon Leite dentro da área e foi expulso. Na cobrança, Barcos escolheu o canto esquerdo e virou para o Palmeiras. Um minuto depois, o juiz apitou o fim da primeira etapa.
O primeiro tempo foi praticamente dominado pelo verdão, que explorou as laterais e os jogadores velozes para a criação de jogadas eficazes. Após o empate, o time da casa caiu de rendimento.
O segundo tempo iniciou num ritmo mais calmo, com menos chances e jogadas de criação. As duas equipes ficaram recuadas aguardando chances de contra-ataque.
A primeira boa chance do Verdão surgiu aos 11 min, quando Maikon Leite arrancou pela direita e cruzou para o domínio de Barcos na área, porém a finalização saiu pela meta adversária. Em seguida, Juninho e Marcos Assunção receberam cartões amarelos. Juninho devido a uma falta e o camisa 20, a reclamações.
Em jogada aérea de Marcos Assunção aos 17 min, Daniel Carvalho mergulhou de cabeça para o gol, mas teve sua bola desviada. Aos 30 min, Maikon Leite recebeu uma bola alta de cara a cara com o goleiro e não conseguiu dominá-la. Um minuto depois, Baggio foi expulso por puxar Maikon Leite pela camisa. Assunção cobrou a falta e o goleiro se esticou todo para realizar a defesa.
Após ser lançado, aos 39 min, Barcos fez boa jogada individual, mas chutou para fora. No contra-ataque, Pedro arrancou e chutou sobre a trave de Deola. Aos 41 min, João Vitor chutou de longe, teve sua bola prensada com o Pio e fez um golaço. No último lance do jogo, Pio cobrou falta e diminuiu a vantagem do Verdão.
O próximo compromisso do Verdão será nesta quinta-feira (23), às 19h30, contra o Oeste, no Pacaembu.
Escalação:  Deola; Artur (João Vitor), L. Amaro, Henrique e Juninho (Gerley); M. Araújo,.Assunção, Patrik e Daniel Carvalho (Vinícius); Maikon Leite e Barcos.
Gols:
Guaratinguetá: Pio (10’ – 1º tempo; 48' – 2º tempo)
Palmeiras: Artur (18’ – 1º tempo); Barcos (46' – 1º tempo); João Vitor (41' – 2º tempo).

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

No lucro: com quatro volantes, Fla sai na frente, mas empata com Lanús (Postado por Erick OLiveira)

O estilo era conhecido. O torcedor rubro-negro com a memória em dia deve ter se lembrado da formação tática do Flamengo de 2007. Para aproveitar os avanços dos laterais Léo Moura e Juan, Joel Santana montava o meio-campo com quatro volantes. Cinco anos depois, o treinador repetiu a opção na Argentina. Desta vez, com Léo e Junior Cesar. Nesta quarta-feira, no estádio Ciudad de Lanús, conhecido como La Fortaleza, Joel construiu seu próprio muro e segurou o Lanús. Ou quase. O time dele poderia até ter vencido pelo que fez nos últimos dez minutos, mas falhou nas finalizações. Na estreia no Grupo 2 da Libertadores, o Rubro-Negro fechou a porta, saiu na frente, mas permitiu o empate: um justo 1 a 1. Léo Moura, destaque do time neste início de temporada, abriu o placar no fim da primeira etapa. No segundo tempo, Carranza, que acabara de entrar, empatou.
Com o resultado, as equipes ficam empatadas na segunda posição, com um ponto cada. O Emelec-EQU, que derrotou o Olimpia na sexta-feira passada, tem três e lidera. Os paraguaios estão na lanterna, ainda sem pontuar.
Na segunda rodada, o Lanús visita o Olimpia, na próxima quinta-feira, no estádio Defensores del Chaco. O Flamengo joga no dia 8 de março, no Engenhão, contra o Emelec.

A partir desta quinta-feira, o Flamengo volta a pensar no Campeonato Carioca. No sábado, decide a vaga na semifinal da Taça Guanabara contra o Resende, em Volta Redonda, às 16h20m (de Brasília). Precisa vencer para não depender do resultado do Botafogo, que enfrenta o Macaé no mesmo horário.
Flamengo joga mal, mas acha o gol
Flamengo é Flamengo. Na véspera da partida, Joel Santana usou a frase de Ronaldinho para dizer aos jornalistas argentinos que o time dele jogaria contra o Lanús para vencer, mesmo fora de casa. Só que o Flamengo de Joel jogou com quatro volantes no meio-campo, não teve rumo e careceu de criatividade. Saída de bola? Não existiu. Sem Vagner Love, suspenso, o treinador tinha a opção de lançar Bottinelli no meio-campo, mas deixou o argentino no banco. Luiz Antonio, até então titular, foi barrado.
A formação com Airton, Maldonado, Willians e Renato teoricamente deveria permitir os avanços de Léo Moura e Junior Cesar pelas laterais, mas sempre que um deles partia ao ataque era um Deus-nos-acuda na defesa rubro-negra. Sem cobertura, ambos se viram travados pelo ataque veloz e consistente do Lanús, que rondava a área de Felipe com frequência. Simplesmente não havia ligação entre meio-campo e ataque. Os chutões de David Braz e Welinton não davam em nada, e Deivid e Ronaldinho foram peças nulas a maior parte do tempo no gramado de La Fortaleza.
Pavone, Pavone, Pavone. O camisa 9 granate é o dono do time. O jogo argentino acaba sempre nele. O centroavante é finalizador, mas também tem velocidade. Em chute de longe, Felipe teve de se esticar todo para espalmar. E ainda tinha Neira e Valeri. Aos seis minutos, Valeri cruzou para a área, Renato e Deivid furaram, e Balbi ficou com a sobra na segunda trave. O chute forte parou no pé esquerdo do goleiro.
Apagado, Ronaldinho pouco apareceu e quase não encontrou a bola. Uma cobrança de falta na barreira foi o máximo. Pouco para o homem que Mano Menezes tem como pilar da Seleção Brasileira. Renato, em cobrança de muito longe, e Deivid, em chute da entrada da área, conseguiram levar algum perigo ao goleiro Marchesin. Ambos erraram o alvo.
Além de qualidade, faltou cuidado aos rubro-negros. Aos 20, Welinton tentou desarmar Pavone na área e solou o argentino. O árbitro marcou jogada perigosa. Em cobrança ensaiada, Araujo rolou para a marca do pênalti, Neira, sem marcação, bateu de primeira, e a bola explodiu no travessão de Felipe.
A parte final do primeiro tempo até apresentava equilíbrio na posse de bola, mas, enquanto o Flamengo tocava para os lados e abusava dos erros de passe, o Lanús jogava de forma aguda. Só que uma diferença importante pesou no resultado do primeiro tempo: o Rubro-Negro soube aproveitar o único erro dos argentinos. Aos 45, após longa troca de passes, a jogada foi de lateral para lateral: Junior Cesar cruzou rasteiro da esquerda, dois defensores enrolados deixaram a bola passar, e Léo Moura, livre, completou de pé direito na segunda trave: 1 a 0. Segundo gol dele nesta edição da Libertadores. Léo começa a temporada como destaque da equipe.

Antes de partirem para o vestiário, Felipe e Ronaldinho foram até o árbitro Roberto Silvera. Com um corte no rosto, o goleiro reclamou que torcedores do Lanús atiraram um isqueiro sobre ele.

La Fortaleza rubro-negra não suporta pressão

Lanús no ataque, Flamengo na defesa. O segundo tempo foi uma reedição do primeiro. O domínio argentino continuava, mas a retranca de Joel suportava bem. Em muitos momentos, o Rubro-Negro mantinha todos os jogadores dentro do próprio campo. Pavone, principal jogador granate, saiu mais da área e arriscou algumas jogadas individuais, mas sem sucesso. Tentou também um chute de longe que saiu sem direção. O técnico Gabriel Schurrer decidiu mudar. Lançou o atacante Romero no lugar do meia Neira.
O Flamengo passou a ter mais posse de bola a partir dos 20 minutos, mas errava na troca de passes. Além de jogar mal, Ronaldinho foi desatento. Numa inversão de bola da direita para a esquerda, armou um contra-ataque que deixou a defesa em apuros. O camisa 10, nada produtivo, quase criou um problemão. Joel decidiu mudar, aos 27. Airton saiu machucado para a entrada de Darío Bottinelli. Um minuto depois, Pereyra saiu no Lanús para a entrada de Carranza. A troca de Gabriel Schurrer funcionou de cara. Aos 29, em jogada de raça, os argentinos ganharam duas divididas pelo lado direito e chegaram à área brasileira. Pavone recebeu de costas para o gol, ajeitou com um toque, e Carranza fuzilou Felipe de esquerda para empatar: 1 a 1.
A igualdade deixou o jogo aberto. Com um volante a menos, o Flamengo passou a atacar mais e com qualidade, cresceu na saída de bola e até conseguiu envolver o adversário. Em cinco minutos, Bottinelli e Deivid tiveram boas chances. O argentino chutou duas vezes: isolou na primeira, livre na área, e parou em Marchesin na segunda. Deivid tentou de longe, e o goleiro novamente espalmou. Se Joel tivesse ousado um pouco mais, a estreia rubro-negra poderia ter sido com vitória. No balanço dos dois tempos, um resultado justo.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Vasco sucumbe ao nervosismo e é derrotado pelo Nacional-URU (Postado por Erick OLiveira)

De um lado, uma equipe que marcava sua volta à Taça Libertadores após 11 anos. Do outro, o time que disputava sua partida de número 326 na competição – o recordista do torneio –, dono de três títulos e que compete pela 16ª vez consecutiva (39 vezes no total). Mesmo atuando em São Januário, o Nacional de Montevidéu fez valer sua tradição copeira para  chegar à merecida vitória por 2 a 1 sobre um nervoso Vasco, em partida realizada na noite desta quarta-feira, em São Januário, pela primeira rodada do Grupo 5. O público pagante foi de 13.920 (16.838 presentes)
O Vasco terá de esperar quase um mês para buscar a reação no torneio sul-americano. No dia 6 de março o time joga novamente em casa, desta vez contra o Alianza Lima, do Peru. Já o Nacional retorna a campo no dia 16 deste mês, quando recebe o Libertad, do Paraguai. O próximo compromisso do time cruz-maltino será neste domingo, contra o Fluminense, no Engenhão, pela quinta rodada da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Carioca.
Início nervoso
Quando a bola rolou, a ansiedade se manifestou na forma de nervosismo. Perdido em campo, o Vasco apenas olhava o Nacional tocar a bola e chegar ao ataque com relativa facilidade. O time brasileiro se mostrava perdido na marcação e deixava pelo menos um adversário livre para receber a bola. Mas, por sorte, os uruguaios falharam nas tentativas a gol e, aos poucos, a equipe da casa equilibrou a partida.
Mas o clima de apreensão começava a tomar conta de São Januário. A torcida, até então e
mpolgada, se calou. Até que o Vasco acertou sua marcação e teve sucesso chegando ao ataque pelas laterais. Passou a pressionar o Nacional, mas pouco arriscava ao gol. O primeiro chute saiu apenas aos 22 minutos, quando Diego Souza finalizou por cima da baliza de Burián uma bola trabalhada em velocidade com a participação de Thiago Feltri, Felipe e Alecsandro. Escalados para dar qualidade ao passe, Felipe e Juninho não estiveram bem no primeiro tempo. Os veteranos claramente não acompanhavam o ritmo da partida. O camisa 6 tentava alguns dribles, mas reclamava muito da forte marcação adversária. O camisa 8 pouco se apresentava para receber a bola e, assim, não conseguia distribuir jogadas, como era o esperado.
A pressão do Vasco durou pouco tempo. Sem se abalar com a momentânea inferioridade, o Nacional esperou o momento certo para investir novamente no ataque. Calzada e Viudez se aproveitavam da inexperiência de Max e incomodavam pelo lado esquerdo. Depois de duas claras chances de gol perdidas em ocasiões em que a marcação vascaína se desencontrou, o time uruguaio abriu o placar aos 29 minutos. Após cobrança de escanteio, o zagueiro Scotti apareceu no primeiro pau para concluir, mas foi Dedé que acabou por desviar a bola, que passou longe do alcance do goleiro Fernando Prass e entrou.
O Vasco sentiu o golpe e, nervoso, passou a errar muitos passes. O Nacional se segurava valorizando a posse de bola e usando a velha catimba. Diego Souza, em grande jogada  individual, sofreu falta dura na entrada da grande área, aos 45 minutos. Especialista, Juninho cobrou mal, e Burián não teve problemas em defender.
Gol logo após o intervalo
O Vasco voltou para o segundo tempo com Fellipe Bastos improvisado no lugar de Max, mas, de imediato, as coisas ficaram ainda mais difíceis. Logo a um minuto, Rodolfo errou a saída de bola e proporcionou um ataque para o Nacional. Viudez avançou pelo lado direito e cruzou para Vicente Sánchez. Livre, o atacante cabeceou de peixinho e ampliou para o Nacional: 2 a 0.
O alugado placar eletrônico de São Januário estampava o bordão “O Vasco é o time da virada”. Mas o que se via em campo eram jogadores apáticos, que apenas observavam a movimentação adversária. Aos cinco, Sanchez perdeu um gol incrível para o Nacional, chutando para fora depois de driblar Fernando Prass.
Sem apresentar reação, o Vasco não conseguia se articular para criar uma jogada de ataque consistente. Aos 15, o técnico Cristóvão Borges promoveu a estreia de Carlos Tenorio, que substituiu Felipe. O equatoriano mostrou muita disposição e procurou se movimentar, mas não vencia a marcação adversária. O Nacional se fechava atrás e encontrava muitos espaços para contra-atacar, aproveitando-se das subidas desorganizadas de seu adversário.
Alecsandro diminui
À medida que entendeu que precisava apostar na qualidade dos passes para levar perigo ao Nacional, o Vasco passou a chegar à frente com mais consistência. Assim diminuiu a desigualdade, aos 28 minutos. Diego Souza deu bom passe para Juninho, que recebeu pelo lado direito e cruzou rasteiro. Alecsandro apareceu e concluiu para a rede: 1 a 2.
Quando poderia manter a pegada e buscar ao menos o empate, o Vasco não conseguiu dar prosseguimento às jogadas. Já com o experiente Recoba em campo, o Nacional tocava a bola com toda a calma do mundo até encontrar brechas para finalizar. Na arquibancada, a torcida mostrava apreensão e se irritava. Sobrou para Rodolfo, para Fellipe Bastos e até para o técnico Cristóvão Borges, que chegou a ser chamado de burro.
Aos 45 minutos, Juninho cobrou falta na área, e Tenorio subiu para cabecear. A bola entrou, mas o assistente marcou, corretamente, impedimento do equatoriano. Após reclamar no banco de reservas, o zagueiro Renato Silva foi expulso. E foi assim, fazendo valer sua experiência na Libertadores e se aproveitando do nervosismo do Vasco, que o Nacional se segurou e garantiu a vitória em São Januário.

sábado, 4 de fevereiro de 2012


Jovens gays são foco 

de campanha contra a 

Aids no Carnaval
03 de fevereiro de 2012  17h59  atualizado às 18h05

Fotos


Número de casos de Aids entre jovens gays de 15 a 24 anos cresceu 10% em 12 anos. Foto: Divulgação
Número de casos de Aids entre jovens gays de 15 a 24 anos cresceu 10% em 12 anos
Foto: Divulgação


O foco da campanha de prevenção à Aids do Ministério da Saúde neste Carnaval serão os jovens gays de 15 a 24 anos. O ministério divulgou na última quinta-feira (2) as imagens da campanha que será divulgada em todo o País.
O foco da campanha é motivado pelos números do boletim da Aids divulgado em dezembro. De acordo com o ministério, o número de casos de Aids entre jovens heterossexuais com idade entre 15 e 24 anos caiu 20,1% entre 1998 e 2010. Mas, entre os jovens homossexuais da mesma idade, o número de casos subiu cerca de 10%.
Além do jovem homossexual, a campanha também terá cartazes voltado para o público travesti. Este será o primeiro ano que o público será alvo de uma campanha de conscientização. Para o minsitro Alexandre Padilha, o momento do Carnaval é oportuno. "Vamos chamar a atenção para a saúde em situações e momentos específicos nessa grande festa", disse.
A campanha abordará o conceito de que, durante a folia, tudo pode acontecer e que é preciso estar prevenido. As imagens que representam situações de envolvimento entre casais heterossexuais, homossexuais e travestis durante o Carnaval já estão sendo veiculadas. Após a festa, outra campanha, focada na realização de testes de diagnóstico, será transmitida nos canais de TV, rádio, internet e outdoors.
Nas cidades com as principais festas de Carnaval do País, o Ministério também realizará campanhas específicas. Em Salvador, Recife e Olinda, por exemplo, um estande realizará testes rápidos de HIV gratuitamente para os foliões.