A nova seleção brasileira, sob o comando do técnico Mano Menezes, segue com 100% de aproveitamento. Ontem (11), o Brasil derrotou a Ucrânia por 2 a 0, no Estádio Pride Park, em Derby, na Inglaterra, e conquistou a sua terceira vitória seguida desde a Copa do Mundo na África do Sul, após ter superado os Estados Unidos (2 a 0) e o Irã (3 a 0).
Foi o primeiro duelo na história do Brasil com a Ucrânia, que não contou com seu maior astro - o atacante Shevchenko, contundido, assistiu ao jogo do banco de reservas. Ao contrário do que fez nos dois primeiros amistosos, Mano Menezes adotou uma formação mais cautelosa, trocando o 4-3-3 pelo 4-4-2 - o meia Elias entrou no lugar do atacante Philippe Coutinho.
Assim, o Brasil fez um primeiro tempo taticamente quase perfeito em Derby, com Robinho aberto na esquerda, Alexandre Pato centralizado e Carlos Eduardo na direita, enquanto Elias e Ramires chegavam de trás. O time teve muito mais posse de bola, marcou sob pressão e ofereceu poucos espaços.
A primeira chance veio aos 9 minutos, quando Daniel Alves recebeu na área e pegou mal na bola ao tentar encobrir o goleiro. O gol saiu logo na segunda jogada por ali: após roubada de bola de Elias, Robinho recebeu na esquerda e cruzou do outro lado para Daniel bater de primeira, fazendo 1 a 0 aos 24.
O Brasil teve outras duas grandes oportunidades de fechar o primeiro tempo com maior vantagem. Após escanteio, Thiago Silva escorou para David Luiz bater de esquerda, com perigo. Depois, Alexandre Pato interceptou passe errado de Tymoshchuk, cortou o zagueiro e bateu na trave. No rebote, Carlos Eduardo, com o goleiro caído, finalizou por cima do gol.
A Ucrânia voltou melhor do intervalo e quase empatou o jogo aos 5 minutos, quando Rotan recebeu na entrada da área e bateu na trave direita de Victor. O Brasil ampliou numa de suas poucas chegadas no segundo tempo. Aos 18, Carlos Eduardo cruzou para Pato girar sobre a zaga e bater firme para o gol: 2 a 0.
Mano Menezes aproveitou o final do jogo para fazer muitas alterações no time e testar novos jogadores, o que descaracterizou a seleção. (Agência Estado)
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