Antes de embarcar a Paris, na madrugada deste domingo, o são-paulino Lucas teve tempo para mais uma despedida daquele espaço que costuma chamar de segunda casa, quase um templo sagrado. Nesta quinta-feira, em partida beneficente organizada pelo ex-jogador Zico, Lucas fez sua última passagem pelo Morumbi antes da apresentação ao Paris Saint-Germain. Um adeus – ou até logo, como ele mesmo disse – com muita emoção.
A ansiedade estava estampada logo na chegada do jogador ao Morumbi, cerca de uma hora antes do jogo festivo. Lucas queria aproveitar o momento para se despedir do estádio com uma partida completa – o duelo do São Paulo com o Tigre, na final da Copa Sul-Americana, só teve 45 minutos de duração por causa de uma briga dos argentinos com seguranças do Tricolor.
– Pena que não dá tempo de arrumar outro jogo aqui. Não poderia deixar de vir, ainda mais sendo no Morumbi. Espero jogar dois tempos inteiros, pois tem adversário que costuma se recusar a entrar depois do intervalo – brincou Lucas.
– A ansiedade aumenta conforme a viagem se aproxima. Ao mesmo tempo, a saudade também aumenta – completou.
Em campo, a brincadeira deu lugar à seriedade. A velocidade, os dribles secos, as arrancadas em direção ao gol... Tudo estava em campo. Lucas encarou o jogo festivo como um treino para se apresentar bem ao PSG. Só não teve gol, mas isso não diminuiu o carinho da torcida com o ídolo são-paulino. Assim como na final da Sul-Americana, faixas alusivas à sua despedida decoraram o Morumbi.
‘Bonjour’, e só
A preparação não ocorre só em campo. Fora dele, Lucas apostou em duas fórmulas para chegar a Paris com uma possibilidade maior de se adaptar rapidamente: aulas de língua francesa e conversas com os brasileiros do atual elenco – principalmente o zagueiro Thiago Silva. O papo até tem dado resultado. Mas as aulas...
- Estou fazendo curso de francês, mas está fraco. Nem pede para falar, porque só sei “bonjour” (bom dia) e “comment allez-vous?” (como vai?). Mas tenho conversado bastante com o Thiago Silva, tenho uma ideia de como é o clube, a cidade. Vou me adaptar rapidamente na base da conversa – disse Lucas.
O agora ex-tricolor só vai conhecer melhor Paris no início de janeiro. Antes, ele faz intertemporada no Qatar com o restante do elenco. Até domingo, dia do embarque, o maior trabalho será para fazer as malas.
- Não arrumei nada ainda, estou aproveitando esse restinho de tempo no Brasil. Voltei da praia nesta quinta-feira, tem esse jogo no Morumbi, e agora que vou me preocupar com isso. Parto no domingo, está pertinho – reconheceu.
Um possível retorno ao Brasil já está agendado, mas só para ver um jogo do Tricolor:
- Vou com um aperto no coração, mas vou feliz por estar indo para um grande clube, dando um passo enorme na carreira. Quem sabe um dia não possa voltar. Espero que eu consiga vir aqui ano que vem, quando der uma parada lá, para tentar ver algum jogo do São Paulo. Seria maravilhoso!
A ansiedade estava estampada logo na chegada do jogador ao Morumbi, cerca de uma hora antes do jogo festivo. Lucas queria aproveitar o momento para se despedir do estádio com uma partida completa – o duelo do São Paulo com o Tigre, na final da Copa Sul-Americana, só teve 45 minutos de duração por causa de uma briga dos argentinos com seguranças do Tricolor.
– Pena que não dá tempo de arrumar outro jogo aqui. Não poderia deixar de vir, ainda mais sendo no Morumbi. Espero jogar dois tempos inteiros, pois tem adversário que costuma se recusar a entrar depois do intervalo – brincou Lucas.
– A ansiedade aumenta conforme a viagem se aproxima. Ao mesmo tempo, a saudade também aumenta – completou.
Em campo, a brincadeira deu lugar à seriedade. A velocidade, os dribles secos, as arrancadas em direção ao gol... Tudo estava em campo. Lucas encarou o jogo festivo como um treino para se apresentar bem ao PSG. Só não teve gol, mas isso não diminuiu o carinho da torcida com o ídolo são-paulino. Assim como na final da Sul-Americana, faixas alusivas à sua despedida decoraram o Morumbi.
‘Bonjour’, e só
A preparação não ocorre só em campo. Fora dele, Lucas apostou em duas fórmulas para chegar a Paris com uma possibilidade maior de se adaptar rapidamente: aulas de língua francesa e conversas com os brasileiros do atual elenco – principalmente o zagueiro Thiago Silva. O papo até tem dado resultado. Mas as aulas...
- Estou fazendo curso de francês, mas está fraco. Nem pede para falar, porque só sei “bonjour” (bom dia) e “comment allez-vous?” (como vai?). Mas tenho conversado bastante com o Thiago Silva, tenho uma ideia de como é o clube, a cidade. Vou me adaptar rapidamente na base da conversa – disse Lucas.
O agora ex-tricolor só vai conhecer melhor Paris no início de janeiro. Antes, ele faz intertemporada no Qatar com o restante do elenco. Até domingo, dia do embarque, o maior trabalho será para fazer as malas.
- Não arrumei nada ainda, estou aproveitando esse restinho de tempo no Brasil. Voltei da praia nesta quinta-feira, tem esse jogo no Morumbi, e agora que vou me preocupar com isso. Parto no domingo, está pertinho – reconheceu.
Um possível retorno ao Brasil já está agendado, mas só para ver um jogo do Tricolor:
- Vou com um aperto no coração, mas vou feliz por estar indo para um grande clube, dando um passo enorme na carreira. Quem sabe um dia não possa voltar. Espero que eu consiga vir aqui ano que vem, quando der uma parada lá, para tentar ver algum jogo do São Paulo. Seria maravilhoso!